segunda-feira, 6 de julho de 2015

As Leituras de junho


Estas foram as minhas leituras de junho! 

Este é um livro de contos, onde ficamos a conhecer um bocadinho melhor os seus autores! Por isso é muito bom! 

É interessante porque são contos com assassinios, uns policiais, uns de terror e outros de pura sátira! 

São contos densos, que nos fazem sorrir, rir e até ficar a pensar! 










Um dia, ao visitar o Rijksmuseum, em Amesterdão, Jessie Burton ficou fascinada pela casinha de bonecas de Petronella Oortman, não só pelo pormenor com que estava feita como pelo valor que se dava na época por objetos como este. E daí partiu a ideia para o seu primeiro livro.


No final do século XVII, a jovem Nella Oortman chega sozinha a Amesterdão para ir viver com o homem com quem se tinha casado, Johannes Brandt, um mercador com o dobro da sua idade. E aí encontra um grande contraste entre a vida que se vive lá fora, nas ruas apinhadas de gente que tudo vende e tudo compra, e a vida que se vive dentro de casa, um clima de ausências e de sussurros em que tem de aprender a viver.

Como presente de casamento recebe do seu marido uma casinha de bonecas que é uma réplica perfeita da sua própria casa e para a qual começa a receber encomendas anónimas com acessórios para a decorar. Só que os acessórios não são uns objetos quaisquer. São miniaturas rigorosas do que se encontra lá dentro, e de quem se encontra lá dentro. Miniaturas que, se observadas com atenção, se revelam verdadeiros presságios do que está para acontecer.


Adorei! Levou-me a viajar para outro país e para outra época, para uma casa de mistérios e uma terra de preconceitos! 

É um livro que deixa saudades e queremos saber mais da vida de Nella Oortman! 

Um livro demolidor! Contos maravilhosamente construídos, densos, intimos, com personagens cheias de vida, uma vida nem sempre convencional, uma vida que nos arrasta! 

A autora, Lydia Davis, escreve muito bem e faz-nos querer que os contos não acabem! 










Uma oferta que tive na Feira do Livro! Só porque o escritor, Filipe Verde, foi meu professor na faculdade. Um daqueles professores que marca para sempre. Não sabia nada acerca do livro, mas parti do princípio que tem de ser inteligente e bem escrito (dado o autor), e não me enganei! 
Um Portugal imaginário, onde o Portugal real que temos é só um sonho. Uma distopia de algo que não foi, mas poderia ter sido. Gostei! 

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